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Ouvi há pouco na televisão que o Cinema Londres, na Avenida de Roma, em Lisboa, fechou portas. Mais uma sala clássica de cinema da cidade que encerra, por insustentbilidade financeira. Um panorama já pobre vai emagrecendo com os efeitos da crise. E, note-se, a programação do Londres nem era particularmente alternativa ou para públicos menos amplos, oferecia títulos de cinema dito comercial e as estreias do momento. Infelizmente, não consigo deixar de pensar qual será o próximo a cair, quando recordo as sala semi-vazias em sessões de fim-de-semana noutros locais.
As pessoas ouvidas na peça lamentam a redução da oferta, numa zona da cidade em que uma população mais envelhecida e com menor mobilidade vai ficar sem respostas culturais perto de casa, agravando o seu isolamento e reduzindo acesso à cultura. Todos recordam o que por lá foram vendo ao longo dos anos, havendo cinema para todos os gostos - um Super-Homem, um Bergman, um dos nomeados dos óscares deste ano.
Não era dos sítios que mais frequentava, mas também me junto ao exercício de nostalgia inesperada. E nesse registo, para além das mais recentes recordações que guardo do DocLisboa (em que quase tudo o que vi foi precisamente ali), o Londres (que espero que consiga reabrir e sobreviver aos tempos da Troika) será para sempre o cinema do Pulp Fiction.
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