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Sem prejuízo daquilo que a continuação do seu mandato poderia ter reservado, vários fatores contribuíram sempre para assegurar o lugar de Kennedy numa galeria dos Presidente centrais da História americana recente: mais jovem eleito, primeiro (e para já único) católico, senhor de uma retórica firme e bem alimentada por excelentes peças de oratória inspiradora, capacidade de transformação em capítulos chave das políticas públicas como os direitos civis ou o acesso à saúde e a programas sociais, e a combinação de firmeza, sangue-frio, bom senso e sorte que pouparam ao mundo uma tragédia nuclear. A sua morte prematura em Dallas, há 50 anos, para sempre associada ao conspirativo, permitiu colocá-lo noutro patamar, místico e hagiográfico, puxando sempre pelo debate do que poderia ter sido e pela construção de uma alternativa ideal que ficou por realizar.
Mesmo hoje, quando as suas imperfeições humanas e as suas opções políticas menos acertadas são escrutinadas de outra forma, bem mais exigente e assente em dados e depoimentos que se vão tornando públicos, a narrativa da historiografia parece continuar a ceder perante a narrativa de Camelot, alimentada em vida de JFK e à qual a morte trouxe a dimensão messiânica do desaparecido "once and future King"...
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Para todos aqueles que têm dúvidas do quanto perig...
Agradeço a sua resposta. Não posso no entanto deix...
Dou de barato a demagogia de fazer a comparação en...