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Habemus etwas?

por Pedro Delgado Alves, em 29.11.13

 

Dois mesitos depois, parece que já há fumo branco em Berlim. 

 

No entanto, o entusiasmo é escasso, apesar de algumas vitórias do SPD, arrancadas a ferros - a fixação de salário mínimo nacional (exorbitâncias que arruinam a vida aos pobres, diria o Prof. César das Neves), a redução parcial da idade da reforma (estaremos mesmo a ler bem, redução?) e a alteração à lei da nacionalidade. Já a CSU bávara consegue o notável feito de conseguir impor fundamentais taxas diferenciadas para automóveis estrangeiros que usem autoestradas alemãs - veremos que veredito lhe reservarão as instâncias europeias (sim, aquelas mesmas que acham que o Tribunal Constitucional é uma força de bloqueio à realização dos novos desígnios da UE em matéria de purificação pela austeridade, veremos o que acham de algo com este potencial recrudescedor de nacionalismo económico por parte de quem acha que pode fazer o que quer e olvidar-se da não discriminação e das liberdades de circulação). 

 

No plano europeu, tudo como dantes - união bancária nem cheirá-la nas condições que interesariam, o rumo atual de consolidação orçamental como alfa e ómega é para manter, e falar de mutualização de dívida é assunto fora da agenda. Para além de alguma vontade de apoiar algum aumento de investimento público, é muito, muito pouco animador.

 

Se as expectativas em relação ao novo ímpeto que Hollande traria se esfumaram categorica e eloquentemente, a última réstia de esperança de inversão de rumo que era esta também parece galopar para longe. Resta uma de duas coisas: as bases do SPD darem uma lição de que não perderam a memória do seu adquirido programático e pedirem mais, recusando o acordo no referendo interno em que se decidirá a entrada no Governo ou, pelo menos, que haja novo titular nas Finanças, firmemente observado por alguém do SPD com bom senso para travar a corrida do projeto europeu para as águas turvas e agitadas para onde navega por negligência da sua liderança...

 

 

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publicado às 02:25





Filibuster, subs.

1. Utilização de tácticas de obstrução, tais como o uso prolongado da palavra, por membros de uma assembleia legislativa de forma a impedir a adopção de medidas ou a forçar uma decisão, através de meios que não violam tecnicamente os procedimentos devidos;

Filibuster, noun
1. The use of obstructive tactics, such as prolonged speaking, by a member of a legislative assembly to prevent the adoption of measure or to force a decision, in a way that does not technically contravene the required procedures;

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