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A Suíça votou hoje uma iniciativa da Juventude Socialista local propondo o estabelecimento de um rácio máximo entre a remuneração mais baixa e a remuneração mais alta paga em cada empresa. Apesar de rejeitada na sua formulação de exigir uma escala de 1:12 na ponderação dos salários, a medida obteve o apoio de 35% dos eleitores e lançou um debate que vai continuar na Suíça e que se vai alargar a outros pontos da Europa (em França, por exemplo, a ideia já vale nas empresas públicas, onde vigora um limite aos salários mais altos, que não podem superar vinte vezes as remunerações mais baixas de cada empresa).
Entre nós, a questão entrará em breve na ordem do dia pela mão da Juventude Socialista, estando em vias de preparação um projeto de resolução, conforme o Secretário-Geral João Torres anunciou em declarações ao Público na passada sexta-feira. Ontem, em artigo de opinião no JN, Fernando Gomes retoma o assunto e lança mais pistas para o debate.
Para além de uma questão que nos obriga a discutir as questões éticas fundamentais associadas ao modelo económico que queremos construir, torna-se particularmente oportuna para contrariar a leitura daqueles que continuam a entender que baixos salários são fonte de competitividade. O argumento de fundo é, inegavelmente, ético e ideológico. No entanto, mesmo do ponto de vista da racionalidade económica argumentos não faltarão.
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